O VGIR11 encerrou o mês de novembro de 2025 com um nível elevado de alocação, reforçando sua estratégia focada em crédito imobiliário indexado ao CDI. Segundo o relatório gerencial divulgado pela gestão, 96,6% do patrimônio líquido do fundo estava investido em CRIs, distribuídos em 58 operações distintas, totalizando R$ 1,364 bilhão aplicado. O restante dos recursos permaneceu alocado em instrumentos de caixa, preservando liquidez para eventuais movimentações.
Durante o mês, o fundo realizou novas aquisições que somaram R$ 75,8 milhões, distribuídas em 11 operações diferentes, sendo parte delas em ativos já presentes na carteira. As movimentações refletem a atuação ativa da gestão na reciclagem do portfólio, combinando novas alocações com amortizações relevantes recebidas ao longo do período.
Alocações reforçam exposição ao CDI
Entre os novos CRIs incorporados ao portfólio do VGIR11 em novembro, destacam-se operações com remuneração atrelada ao CDI acrescido de prêmio. O fundo adquiriu R$ 20 milhões nos CRIs Canto e Epitácio Sênior, ambos com cupom de CDI + 6,0% ao ano. Também foram adicionados R$ 11,1 milhões no CRI Cantu Pneus, com remuneração de CDI + 3,5% ao ano, além de R$ 10 milhões no CRI Said Aiach, que oferece CDI + 4,25% ao ano.
Outras aquisições incluíram o CRI São Benedito 15E, com investimento de R$ 2,0 milhões e cupom de CDI + 2,80% ao ano, e o CRI RNI 31S, com R$ 1,8 milhão aplicado a CDI + 1,7% ao ano. Essas operações ampliam a diversificação do portfólio, mantendo o foco em ativos indexados ao CDI, conforme a política de investimento do fundo.
Aumento de posição em CRIs já existentes
Além das novas operações, o VGIR11 também ampliou sua exposição em CRIs que já integravam a carteira. Entre os principais reforços, estão R$ 15,1 milhões adicionais no CRI HM Engenharia 365S e R$ 6,4 milhões no CRI Matarazzo 340E. O fundo também investiu R$ 3,7 milhões no CRI Pagano, R$ 2,3 milhões no CRI Flow, R$ 1,9 milhão no CRI RV Ipiranga 3S e R$ 1,6 milhão no CRI Boulevard Vila Romana.
Essas movimentações indicam uma estratégia de aprofundamento em operações já acompanhadas pela gestão, aproveitando o histórico de desempenho e o monitoramento contínuo desses ativos.
Amortizações superam R$ 54 milhões no mês
O mês de novembro também foi marcado por um volume relevante de amortizações. O fundo recebeu R$ 54,0 milhões em amortizações ordinárias e extraordinárias, com destaque para as liquidações totais dos CRIs Delfim Moreira 22S e Delfim Moreira 23S, que somaram R$ 29,5 milhões e R$ 19,8 milhões, respectivamente.
Essas entradas de caixa explicam, em parte, o movimento de realocação observado no período e reforçam a dinâmica de gestão ativa do portfólio, equilibrando recebimentos e novas aquisições.
Distribuição de rendimentos mantém patamar em novembro
A distribuição de rendimentos referente ao mês de novembro de 2025 foi de R$ 0,13 por cota. Esse valor corresponde a uma rentabilidade líquida equivalente a CDI + 3,9% ao ano, considerando o valor da cota patrimonial ao final de outubro.
No acumulado dos últimos 12 meses, o VGIR11 distribuiu R$ 1,47 por cota, o que representa uma rentabilidade líquida de CDI + 2,1% ao ano sobre a cota patrimonial do fundo no período. A gestão reforçou que o objetivo do fundo é entregar retorno referenciado em CDI acrescido de prêmio, priorizando CRIs com esse indexador, mas mantendo abertura para oportunidades atreladas à inflação quando consideradas adequadas.
Resultado financeiro trimestral e base de cotistas
O resultado financeiro do VGIR11 apresentou valores expressivos nos últimos três meses reportados. Em setembro, o fundo registrou resultado de R$ 19,77 milhões, seguido por R$ 20,72 milhões em outubro e R$ 20,65 milhões em novembro, refletindo a recorrência dos recebimentos do portfólio de crédito.
Ao final de novembro, o fundo contava com 255.907 investidores, demonstrando uma base de cotistas ampla. O volume médio diário de negociações no mês foi de R$ 5,1 milhões, indicando liquidez consistente no mercado secundário.
Qualidade de crédito segue sob monitoramento
Segundo a gestão, com base nos trabalhos contínuos de acompanhamento e monitoramento das operações, a carteira de CRIs do VGIR11 segue considerada saudável. Não foram apontados, no relatório, eventos que alterem a percepção de risco dos ativos investidos no período analisado.



