O RBVA11 encerrou o mês de outubro com números expressivos e uma série de movimentações relevantes que consolidam sua posição como um dos principais fundos imobiliários do setor de varejo. O relatório gerencial divulgado pela gestão trouxe resultados sólidos, vendas lucrativas e novas locações que ampliam a diversificação do portfólio.
Resultado e distribuição de rendimentos
O resultado do RBVA11 foi de R$ 0,084 por cota, com distribuição de R$ 0,09/cota no mês. Segundo a gestora, esse valor visa manter a linearização dos rendimentos ao longo do semestre, já que o fundo conta com resultados extraordinários no período. Essa estratégia busca estabilidade na distribuição, oferecendo previsibilidade ao investidor mesmo diante de movimentações pontuais na carteira.
Lucro de R$ 6,7 milhões em vendas de imóveis
Outubro foi um mês de intensa atividade para o fundo, com seis transações anunciadas, sendo quatro vendas e duas novas locações.
As vendas totalizaram R$ 27,6 milhões e geraram um lucro de mais de R$ 6,7 milhões — todas realizadas em valores iguais ou superiores ao patrimônio dos ativos.
Entre os destaques, estão:
- Barra Funda/SP (CEF) – TIR de 15,2% ao ano;
- Nilo Peçanha/RJ (CEF) – TIR de 21,2% ao ano;
- São Gonçalo/RJ (Santander) – TIR de 10,6% ao ano;
- Iguatemi Faria Lima/SP (Shopping) – TIR de 9,8% ao ano.
Esses resultados reforçam o foco da gestão em realizar desinvestimentos estratégicos com alta rentabilidade, garantindo recursos para novas oportunidades no mercado.
Novas locações diversificam a receita
O relatório também apresentou duas novas locações relevantes. A primeira ocorreu em Curitiba (PR), no imóvel Monsenhor Celso, onde o espaço de 1.312 m² foi alugado ao escritório de contabilidade Confialtiva. A operação marca a entrada do primeiro inquilino corporativo do RBVA11, substituindo o Santander.
A segunda locação envolve o Edifício Olivetti, na Avenida Paulista (SP), que será ocupado por um restaurante temático da rede Fan Foods, conhecida por empreendimentos como o famoso restaurante do Bob Esponja, na Faria Lima. A chegada de um inquilino desse porte reforça a presença do fundo em endereços premium e com forte apelo comercial.
Exposição ao setor bancário atinge menor patamar da história
Com as vendas recentes, o RBVA11 reduziu sua exposição ao setor de agências bancárias para menos de 25% do ativo investido — o menor nível desde sua criação.
Ao todo, o fundo já alienou 26 imóveis, somando mais de R$ 250 milhões em ativos vendidos e R$ 77 milhões em lucro acumulado.
Essa movimentação indica uma clara mudança estrutural na estratégia, com maior foco em ativos de varejo e corporativos, diminuindo a dependência de contratos com bancos.
Portobello: o novo marco do portfólio
Outro destaque é o projeto BTS Portobello, que está em fase final de construção na Avenida Gabriel Monteiro da Silva, uma das regiões mais nobres de São Paulo. O imóvel contará com 1.838 m² de área bruta locável e será alugado para a Portobello, uma das maiores companhias brasileiras do setor de revestimentos e design de interiores.
O contrato é atípico, com prazo de 20 anos, e multa contratual equivalente a todo o fluxo de aluguel — o que garante segurança e previsibilidade de receita ao fundo.
O empreendimento está sendo construído com alto padrão e atenção aos detalhes, alinhado ao público sofisticado da região. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2026.
Diversificação e saúde financeira
Com as novas locações, o RBVA11 agora conta com 19 inquilinos diferentes, distribuídos em 13 setores do varejo, o que aumenta a diversificação de risco e a solidez da carteira.
No lado financeiro, o fundo realizou o pagamento da segunda parcela referente à aquisição dos imóveis da Pernambucanas, no valor de R$ 26,8 milhões, e ainda mantém R$ 37 milhões em caixa.
Segundo a gestora, esse montante é suficiente para honrar todas as obrigações de alavancagem até o fim de 2026, garantindo tranquilidade operacional e espaço para novas aquisições.
Conclusão
O mês de outubro reforçou o momento positivo do RBVA11, que segue combinando lucros expressivos, gestão ativa e maior diversificação em seu portfólio. Com novas locações em endereços estratégicos e a redução da exposição ao setor bancário, o fundo continua consolidando sua transformação em um portfólio de varejo robusto e moderno, alinhado às tendências atuais do mercado imobiliário.



