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Agora é oficial: MP propõe taxar dividendos dos FIIs a partir de 2026

Eduardo MachionPor:Eduardo Machion
12 de junho de 2025
em:ㅤFundos Imobiliários, Notícias
Taxação dos fiis

Uma proposta do governo federal promete agitar o mercado de fundos imobiliários nos próximos meses. A Medida Provisória 1303, publicada em 11 de junho de 2025, propõe mudanças relevantes na tributação de investimentos, incluindo uma medida polêmica: a taxação de 5% sobre os dividendos recebidos por cotistas de FIIs. A mudança, se aprovada pelo Congresso, entrará em vigor a partir de janeiro de 2026.

Uma quebra de paradigma para os investidores

Os fundos imobiliários, há anos, são conhecidos pela previsibilidade de distribuição e isenção de imposto de renda sobre os rendimentos mensais, o que sempre foi um atrativo forte para quem busca renda passiva. A nova proposta do governo, no entanto, altera esse cenário. Pela MP, será aplicada alíquota de 5% sobre os dividendos, desde que o fundo possua mais de 100 cotistas e nenhum investidor detenha participação majoritária.

Se o fundo for mais concentrado, com poucos cotistas ou estrutura familiar, a alíquota sobe para 17,5%.

E os ganhos com a venda de cotas?

Hoje, a venda de cotas com lucro já é tributada em 20%. Com a MP, essa alíquota será reduzida para 17,5%. Em teoria, a ideia do governo é “compensar” a nova taxação dos rendimentos mensais com uma redução no imposto sobre o ganho de capital. Para muitos analistas, essa troca não deve agradar grande parte dos investidores que focam na geração de renda recorrente.

Efeitos imediatos: ruído e incerteza

Mesmo que a proposta entre em vigor só em 2026, o impacto psicológico no mercado pode acontecer antes. Investidores devem começar a precificar o novo cenário ao longo dos próximos meses, o que pode causar queda nas cotações, especialmente nos fundos mais focados em renda e que pagam dividendos robustos.

Além disso, há o risco de reprecificação de carteiras e uma migração de parte do capital para ativos menos afetados pela medida. Para investidores iniciantes, que muitas vezes priorizam os dividendos mensais, a notícia pode gerar confusão e decisões precipitadas.

A resistência no Congresso já começou

A proposta do governo não foi bem recebida no Congresso Nacional. Parlamentares ligados ao agronegócio, setor imobiliário e infraestrutura — todos diretamente afetados pelas mudanças — reagiram negativamente. A MP terá que passar por uma comissão mista e, posteriormente, ser aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado. Analistas políticos apontam que dificilmente o texto será mantido integralmente.

Além da questão técnica, há um pano de fundo político: muitos deputados demonstram cansaço com as repetidas tentativas do governo de aumentar a arrecadação via aumento de impostos, sem entregar, em paralelo, um corte consistente nas despesas públicas. Esse desgaste pode complicar a tramitação da proposta.

E agora, ainda vale investir em FIIs?

Mesmo com a possível taxação, os fundos imobiliários ainda podem continuar vantajosos quando comparados a outros investimentos de renda variável. Afinal, a alíquota de 5% é baixa se comparada a outros produtos financeiros, que terão alíquota unificada de até 17,5%.

No entanto, o diferencial competitivo dos FIIs diminui, o que deve levar os investidores a serem mais seletivos na montagem das carteiras. Fundos com gestão ativa, imóveis de alta qualidade, contratos atípicos e previsibilidade de receita tendem a ser menos impactados no longo prazo.

O que fazer até lá?

A MP ainda é apenas uma proposta. Muita coisa pode mudar no processo legislativo, e o mercado deve acompanhar de perto cada movimentação no Congresso. Para os investidores, o ideal neste momento é não tomar decisões precipitadas, continuar diversificando o portfólio e estar atento às oportunidades que possam surgir com eventuais correções de preço.

O cenário exige cautela, mas também pode abrir espaço para quem mantém foco no longo prazo.

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Eduardo Machion

Especialista em fundos imobiliários com atuação independente desde 2018, é fundador do site Investidor de FIIs, um dos principais canais de informação do setor para quem busca entender o mercado com profundidade. Une análise criteriosa com linguagem acessível, sempre prezando pela educação financeira. Com formação em Design Gráfico e experiência em Tecnologia da Informação, também é criador do Literatour, o maior clube de assinatura de livros usados do Brasil.

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