O ALZC11, fundo de CRIs gerido pela Alianza, divulgou seu mais recente relatório gerencial trazendo novidades relevantes sobre movimentações de carteira, distribuição de rendimentos e projeções para o segundo semestre de 2025. As informações ajudam investidores a acompanhar a estratégia adotada pelo fundo em meio a um cenário de inflação controlada e ajustes na economia.
Atualizações na carteira do ALZC11
O relatório destacou que, em agosto, foi realizado o desembolso de aproximadamente R$ 600 mil em uma nova tranche do CRI SANCAN, enquanto a tranche do CRI Scopel, programada para o mesmo período, acabou sendo liquidada no início de setembro e só aparecerá no próximo documento.
Além disso, houve redução da posição no CRI MLPAR, com a venda de cerca de R$ 4 milhões. A gestão reforçou que essa movimentação não ocorreu por problemas no ativo, mas sim para diminuir concentração e ampliar a diversificação da carteira.
No segmento de fundos imobiliários, não houve movimentações em agosto. No entanto, a administração do ALZC11 já estuda alienar posições nos próximos meses, aproveitando a melhora dos preços de mercado, e reforçando o foco em operações de crédito diretas após a fusão de fundos realizada no início do ano.
O fundo encerrou agosto com R$ 9 milhões em caixa, o que representa 5,22% do patrimônio líquido. Esses recursos já estão destinados tanto para a aquisição da tranche do CRI Scopel quanto para novas operações em fase de estruturação.
Distribuição de rendimentos do ALZC11
No mês, o CRI Merí realizou o primeiro pagamento de juros ao fundo, aumentando o resultado distribuível. Isso possibilitou a manutenção da distribuição em R$ 0,1050 por cota, valor levemente superior ao mês anterior em termos de recorrência.
Outro ponto importante é a existência de uma reserva de lucros de R$ 0,0525 por cota, que tem como objetivo suavizar as distribuições nos próximos meses e alinhar os pagamentos ao guidance projetado, mesmo em cenários de inflação mais baixa.
Guidance para o segundo semestre de 2025
O relatório também trouxe as projeções da gestão em relação à inflação e ao impacto sobre o desempenho do ALZC11. Entre maio e agosto, o IPCA registrou média de apenas 0,16% ao mês, já incluindo a deflação de -0,11% no último dado.
Para o quarto trimestre, a expectativa é de uma aceleração marginal da inflação, com projeção de IPCA médio em 0,34% ao mês. Essa estimativa está alinhada tanto com o Relatório Focus do Banco Central, que indica 4,83% para 2025, quanto com a projeção da ANBIMA, que prevê 0,61% de variação já em setembro.
Diante desse cenário, a gestão manteve o guidance de distribuição de rendimentos entre R$ 0,09 e R$ 0,10 por cota ao mês até o fim do ano.
Considerações finais sobre o ALZC11
O novo relatório mostra que o ALZC11 segue implementando ajustes na carteira para reduzir concentração, ampliar diversificação e potencializar a geração de renda. A manutenção da distribuição em R$ 0,1050 por cota e a reserva estratégica de lucros reforçam o compromisso do fundo em entregar estabilidade aos cotistas, mesmo em um ambiente de inflação mais baixa e de incertezas no cenário macroeconômico.