Educação financeira nas escolas

A Educação Financeira nas escolas é algo extremamente importante e relevante nos dias de hoje. Afinal, saber lidar com o dinheiro é essencial para uma vida financeira saudável e equilibrada. No entanto, muitas pessoas não têm conhecimentos básicos sobre finanças e, por isso, acabam enfrentando problemas financeiros ao longo da vida. Logo, é por isso que a Educação Financeira nas escolas é tão vital, embora ignorada por parte dos políticos atualmente.

Educação Financeira nas escolas

A falta de Educação Financeira é um problema que afeta muitas pessoas no Brasil e no mundo. A princípio, muitos jovens entram na vida adulta sem saber como lidar com o dinheiro. Isso pode levar a dívidas, dificuldades financeiras e até mesmo problemas de saúde mental.

Por isso, é importante que a Educação Financeira seja ensinada desde cedo, nas escolas. Com o ensino de conceitos básicos de finanças, os jovens podem aprender a planejar seu futuro financeiro e evitar vários problemas.

Educação Financeira nas Escolas ainda é um tabu

Sobretudo, por boa parte dos políticos, que ainda desdenham dessa ideia com tamanho deboche que chega a ser inacreditável. Anteriormente, a deputada Luciana Genro, do PSOL, se posicionou contra. Afinal, como um gestor público, alguém que deveria prezar pela qualidade de vida, sequer chega a pensar nisso? Parece até piada, mas infelizmente isso acontece muito em nosso país.

Além disso, sem educação financeira, muitos idosos hoje possuem problemas com relação a aposentadoria. Do mesmo modo, esse assunto é cada vez mais recorrente. Você certamente já ouviu falar que nossa previdência está cada vez mais debilitada, não é? Todavia, já imaginou se essas pessoas prestes a se aposentar, tivessem começado a investir logo cedo? Resultado seria completamente diferente? Talvez.

Brasil x Eua, quem investe mais?

Educação financeira faz muita diferença, afinal, a diferença entre esses dois países não pode se coincidência. Investir é uma atividade cada vez mais comum, e o Brasil e os Estados Unidos são países com culturas de investimento bem diferentes. Enquanto no Brasil o investimento em renda variável é pouco difundido, nos EUA a cultura do investimento é bastante forte e é comum que os cidadãos invistam em ações e outros ativos financeiros.

No Brasil, a porcentagem de investidores em ações ainda é baixa. De acordo com dados da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), em 2020, apenas 3,3% da população brasileira investiu em ações. Essa baixa participação pode ser atribuída a diversos fatores, como a falta de conhecimento sobre investimentos, a falta de incentivos do governo e a falta de cultura de investimento no país.

Já nos Estados Unidos, a cultura de investimento é bem mais forte e os investidores são bastante ativos. De acordo com dados do Gallup, em 2020, cerca de 55% dos americanos investiram em ações. Além disso, a participação das pessoas no mercado financeiro é incentivada pelo governo, que oferece incentivos fiscais para quem investe em ações e outros ativos financeiros. Aqui é o inverso. O investidor quase sempre é o vilão.

Com a educação financeira, os alunos aprenderiam:

  • Controlar as despesas pessoais deles e familiares;
  • Poupar dinheiro para comprar objetos ou realizar objetivos;
  • Investir para não depender do INSS, afinal, futuramente poucas pessoas poderão usar;
  • Evitar dívidas desnecessárias;
  • Fazer um planejamento financeiro a curto, médio e longo prazo.
  • Além disso, conseguiriam sair do padrão educacional atual.

Com essas habilidades, os alunos têm mais chances de se tornarem adultos financeiramente saudáveis e capazes de tomar decisões financeiras mais acertadas.

É possível sair da corrida dos ratos

Educação Financeira nas escolas

A corrida dos ratos é uma expressão utilizada para descrever a corrida desenfreada pela busca do sucesso financeiro. Afinal, muitas pessoas trabalham incansavelmente em busca de mais dinheiro e bens materiais, sem levar em consideração sua qualidade de vida ou suas necessidades pessoais e familiares.

No entanto, a educação financeira pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar as pessoas a escaparem disso e a alcançarem uma vida financeira mais equilibrada e saudável. Com a educação financeira, é possível aprender a gerenciar suas finanças de forma consciente e evolui no longo prazo.

Uma das principais vantagens da educação financeira é que ela ensina as pessoas a desenvolverem uma mentalidade de planejamento e a definirem objetivos financeiros realistas e alcançáveis. Com isso, é possível estabelecer um plano financeiro e trabalhar de forma consciente para alcançar seus objetivos, sem cair na armadilha da corrida dos ratos.

Além disso, ela pode ajudar as pessoas a se tornarem mais conscientes em relação aos seus hábitos de consumo e a priorizarem gastos que sejam realmente importantes e necessários. Com isso, é possível evitar dívidas desnecessárias e economizar dinheiro para investimentos. Um bom livro sobre o tema é o “Pai rico, Pai Pobre”, de Robert Kiyoasaki.

Como incluir a Educação Financeira nas Escolas

  • Instituir a obrigatoriedade desde o ensino fundamental, pelo menos.
  • Adaptar a modalidade nas aulas de matemática, afinal, não existe matéria melhor para isso;
  • Fazer desafios semanais com os alunos, isso estimularia ainda mais a atividade;
  • Explicar sobre variados tipos de investimentos;
  • Incluir livros na programação das aulas como: Pai Rico, Pai Pobre, o homem mais rico da babilônia e outros;
  • Disponibilizar planilhas de orçamento e controle financeiro, logo depois, explicar a importância do uso.

Conclusão

Por fim, vale dizer que estamos bem longe do cenário ideal. Ainda falta muito para os nossos governantes entenderem a importância da educação financeira. Enquanto continuarmos votando em políticos populistas e que adoram aumentar a máquina pública, estaremos fadados a um futuro cada vez pior. Entretanto, vamos manter a esperança, afinal, a bolsa de valores do Brasil continua crescendo cada vez mais. Além disso, a cada dia, novos influencers do tema surgem. Por hora, vamos continuar fazendo a nossa parte por aqui.

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Até o próximo artigo.