Onde colocar o dinheiro da reserva de emergência?

Ainda não sabe onde colocar o dinheiro da reserva de emergência? Acima de tudo, ela é um dos pilares fundamentais de uma saúde financeira sólida. Sobretudo, trata-se de um montante de dinheiro destinado a enfrentar imprevistos. Por exemplo: despesas médicas inesperadas, consertos em casa ou a perda de emprego. Neste artigo, discutiremos o que é a reserva de emergência, sua importância, a falta de hábito de poupança no Brasil e forneceremos opções de investimento em renda fixa, como CDBs, Tesouro Selic, e outras alternativas.

Onde deixar o dinheiro da reserva de emergência?

O que é uma Reserva de Emergência?

Em primeiro lugar, antes de discutirmos onde colocar o dinheiro da reserva de emergência, vamos entender melhor o conceito disso. Então, como já mencionado, a reserva de emergência é um valor guardado especialmente para lidar com situações inesperadas que possam afetar suas finanças pessoais. Por isso, pode ser considerada um colchão financeiro que fornece segurança e tranquilidade quando a vida nos surpreende com despesas não planejadas. Ter uma reserva de emergência é essencial para evitar o endividamento em momentos de crise.

Uma questão fundamental é determinar quanto dinheiro você deve ter em sua reserva de emergência. A recomendação geral é reservar de três a seis meses de despesas básicas, como moradia, alimentação, transporte e contas. No entanto, essa quantia pode variar de acordo com sua situação pessoal e suas necessidades específicas.

A Importância da Reserva de Emergência

Sobretudo, muitos brasileiros não têm o hábito de poupar, e isso pode ser problemático quando imprevistos acontecem. Em outras palavras, sem o dinheiro da reserva de emergência, as pessoas podem recorrer a empréstimos caros, como o cheque especial ou o cartão de crédito, para cobrir despesas inesperadas. Isso pode levar a um ciclo de endividamento difícil de quebrar.

Ter uma reserva de emergência é crucial, afinal:

  • Proporciona segurança financeira.
  • Evita o acúmulo de dívidas.
  • Evita o pedido de empréstimos com juros abusivos.

Além disso, durante uma crise econômica ou uma sanitária, como a que vivenciamos recentemente, uma reserva de emergência pode ser a diferença entre a estabilidade financeira e a ruína financeira. Por isso, pense sempre em separar um pequeno valor todo mês.

A Mania da Falta de Poupança no Brasil

Infelizmente, a cultura da poupança ainda não está enraizada na sociedade brasileira. Dessa forma, muitas pessoas preferem gastar tudo assim que recebem, sem ter o dinheiro da reserva de emergência. Então, essa falta de educação financeira pode resultar em dificuldades significativas no futuro.

Seja como for, o brasileiro tem uma tendência a gastar o que ganha e, muitas vezes, até mais do que ganha, recorrendo a crédito fácil e entrando em um ciclo de dívidas crescentes. Por outro lado, em um país como os EUA, mais de 60% da população já investe em bolsas de valores. Aqui esse número não passa nem de 10%. É importante mudar esse comportamento e começar a priorizar o planejamento financeiro.

Onde colocar o dinheiro da reserva de emergência?

Para construir uma reserva de emergência, é importante escolher investimentos seguros e de fácil acesso. Algumas opções populares incluem:

Tesouro Selic

Em primeiro lugar, temos a opção mais segura e comum para deixar o dinheiro da reserva de emergência. O Tesouro Selic é uma opção do Tesouro Direto, programa do governo federal. Além disso, ele oferece liquidez diária é considerado ideal para iniciantes. Ainda assim, seu rendimento acompanha a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia.

Certificados de Depósito Bancário (CDBs)

Em seguida, os CDBs são títulos de renda fixa emitidos por bancos. Assim, eles oferecem boa liquidez e segurança, pois são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Em suma, os CDBs têm prazos variados e rendimentos competitivos.

Fundos de Renda Fixa

Eventualmente, os fundos de renda fixa investem em uma variedade de títulos de renda fixa, proporcionando diversificação. Por isso, são uma opção conveniente para quem prefere não gerenciar individualmente seus investimentos. Todavia, certifique-se de verificar as taxas de administração, pois elas podem afetar os rendimentos.

LCI e LCA

Por fim, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são ótimas opções para se você não sabe onde colocar o dinheiro da reserva de emergência. Acima de tudo, trata-se de investimentos isentos de imposto de renda. Elas são emitidas por instituições financeiras para financiar projetos imobiliários ou agrícolas. Portanto, geralmente possuem prazos mais longos e oferecem boa rentabilidade.

Conclusão

Em suma, construir uma reserva de emergência é um passo fundamental para garantir a estabilidade financeira e a tranquilidade em momentos difíceis. A falta de hábito de poupar no Brasil é um desafio, mas escolher as opções de renda fixa adequadas pode ajudar a superar esse obstáculo. Os CDBs, o Tesouro Selic, os fundos de renda fixa, as LCIs e as LCAs são alternativas sólidas para alocar sua reserva de emergência. Lembre-se de que a chave é começar a poupar o mais cedo possível e deixar esse dinheiro em opções seguras e que tenham boa liquidez.