O fundo de lajes corporativas TEPP11 encerrou junho com a maior distribuição de rendimentos do ano e consolidou seu 22º mês consecutivo sem vacância física, reforçando sua posição de destaque no setor. Além disso, o fundo oficializou a troca de administrador e prepara novidades na gestão do portfólio.
Destaques do mês:
- Rendimento: R$ 1,10 por cota — maior do ano até aqui, com DY anualizado de 16,79%.
- Vacância física: 0% — completando 22 meses consecutivos.
- Preço de mercado: R$ 84,46.
- Nova administração: BTG Pactual assume a função de administrador e será também o novo formador de mercado a partir de julho.
Gestão ativa, vendas estratégicas e retrofit nos imóveis
A gestão segue firme na estratégia de captura de valor com melhorias físicas, ajustes operacionais e planejamento financeiro de longo prazo. Em junho, o fundo concluiu a venda da loja do Ed. Torre Sul e destacou novas movimentações em diversos ativos:
- Ed. Passarelli: Recertificação LEED em andamento, com expectativa de manter o nível Gold.
- Ed. Torre Sul: Instalação de sistema de acesso facial e aguardando alvarás para heliponto.
- Ed. Fujitsu: Várias reformas executadas; retrofit completo do lobby previsto.
- Ed. FL 1355: Ar-condicionado e reforma externa finalizados; conversas com escritórios para expansão da área comum.
- Ed. GPA: Reforço estrutural segue com supervisão técnica.
Caixa forte até 2027 e possibilidade de nova emissão
Com uma estrutura financeira robusta, o fundo projeta capacidade de honrar compromissos até agosto de 2027 sem precisar emitir novas cotas ou vender ativos. No entanto, a gestão avalia uma nova emissão estratégica para aproveitar oportunidades de expansão patrimonial no futuro.
Histórico de Aquisições e Vendas
O TEPP11 continua com movimentações relevantes no portfólio. Destaques incluem:
- Venda recente do Ed. Condomínio São Luiz por R$ 215 milhões.
- Compra do Ed. GPA por R$ 109 milhões em maio de 2024.
- Aquisição do Ed. FL 1355 em março por R$ 95 milhões.
Contexto macro e leitura da gestão
A gestão segue cautelosa diante da volatilidade nos mercados globais, incertezas fiscais no Brasil e ajustes na taxa Selic, que subiu para 15% ao ano. Ainda assim, o IFIX segue em alta, atingindo novas máximas históricas, e o TEPP11 mostra solidez e previsibilidade para seus cotistas.