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VGHF11 vale a pena? Conheça esse FII

Eduardo MachionPor:Eduardo Machion
20 de março de 2023 - Atualizado: 9 de setembro de 2025
em:ㅤBlog, Fiis, Fundos Imobiliários
VGHF11 vale a pena?

Para muitos investidores no Brasil, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) representam uma porta de entrada para o mercado imobiliário com menor burocracia e maior liquidez. Entre as diversas opções disponíveis na B3, o VGHF11 (FII da Valora Gestão de Investimentos) frequentemente surge nas discussões. Mas, o VGHF11 vale a pena? Para responder a essa questão, mergulharemos no relatório de gestão de julho de 2025 do fundo, utilizando três pilares fundamentais de avaliação: segurança, dividendos e preço atual de mercado, interpretando os dados financeiros, a composição da carteira e o histórico de resultados.

Segurança no VGHF11: análise da solidez do fundo

A segurança é um pilar crucial na avaliação de qualquer investimento, e no VGHF11, ela pode ser analisada através de diversos aspectos, como a diversificação da carteira, a saúde financeira geral e os riscos de inadimplência.

Diversificação da carteira

O VGHF11 é um Fundo de Investimento Imobiliário com gestão ativa, cujo objetivo é investir em uma vasta gama de Ativos-Alvo. Em julho de 2025, o fundo encerrou o mês com 104,9% de seu patrimônio líquido (PL) alocado em 148 diferentes ativos, somando um total investido de R$1.468,3 milhões. Essa ampla diversificação é um ponto positivo para a segurança, distribuindo os riscos entre múltiplas frentes.

A carteira do VGHF11 é composta por diversos tipos de ativos, conforme detalhado no relatório:

  • CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários): 42,95% do PL, totalizando R$601,3 milhões.
  • FII (Cotas de outros Fundos Imobiliários): 47,66% do PL, totalizando R$672,8 milhões.
  • Cotas SPE (Sociedade de Propósito Específico Imobiliário): 9,49% do PL, totalizando R$132,8 milhões.
  • FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Imobiliários): 1,09% do PL, totalizando R$15,2 milhões.
  • Ações Imobiliárias: 0,71% do PL, totalizando R$10,0 milhões.

A alocação por estratégia também é dividida entre carteiras de Renda e Valor. Ao final de julho, a carteira de RENDA representava 56,5% do total de Ativos-Alvo do Fundo, enquanto a carteira de VALOR representava 43,5%.

Composição da Carteira por Tipo de Ativo (Julho 2025)

Tipo AtivoValor (R$)% PL
CRI601.309.871,4742,95%
FII672.756.203,1347,66%
Cotas SPE132.833.869,239,49%
FIDC15.217.484,521,09%
Ações10.008.908,660,71%
Total Geral1.468.280.780,80104,89%

Dentro dos CRIs, a diversificação setorial é notável, com a maior parte alocada em residencial (50%), seguido por pulverizado (13,6%) e BTS (Built-to-Suit, 13,6%). Quanto aos indexadores dos CRIs, 64,41% são atrelados ao IPCA (sendo 40,3% “IPCA – Apenas Variação Positiva”, 2,7% “IPCA – Variação Positiva com Compensação” e 21,4% “IPCA”) e 35,59% ao CDI.

Saúde financeira e inadimplência

A saúde financeira de um FII é refletida na estabilidade de seu patrimônio líquido e na gestão de inadimplências. O relatório de julho de 2025 apontou uma variação negativa do patrimônio líquido do Fundo ao redor de R$0,07 por cota. Essa desvalorização foi atribuída à carteira de FIIs do Fundo (acompanhando a queda de 1,35% do IFIX) e à carteira de CRIs indexados ao IPCA (devido à abertura das taxas das NTN-B).

É importante que o investidor esteja atento à estabilidade do valor patrimonial por cota ao longo dos anos. Se o fundo perde valor patrimonial sem repor, ele pode perder qualidade [usuário]. No período de agosto de 2024 a julho de 2025, o Patrimônio Líquido do Fundo diminuiu de R$1.479.283.679 para R$1.399.879.391,02, e a cota patrimonial em julho de 2025 era de R$8,50. Essa observação é crucial para quem analisa se o VGHF11 vale a pena para o longo prazo.

Em relação à inadimplência, o relatório destaca dois pontos importantes:

  • CRIs Selina: Continuam inadimplentes e tiveram suas posições marcadas a ZERO na carteira desde fevereiro. As negociações para a solução seguem sem prazo estimado.
  • CRI Guaicurus: A venda final dos terrenos referentes ao CRI ainda está condicionada a diligência e outras questões jurídicas.

O fundo também realizou um aporte de R$52,5 milhões em cotas do FII Valora FOF, um Fundo de FIIs, buscando ganho de capital. A gestora afirma que não cobra taxa de gestão sobre investimentos em outros fundos sob sua administração, minimizando potenciais conflitos de interesse.

O VGHF11 contava com 393.812 cotistas no final de julho e apresentava uma liquidez média diária de R$2,7 milhões, o que é um bom indicador da facilidade de compra e venda das cotas no mercado secundário. O fundo também integra o IFIX, o principal índice de FIIs da B3.

Desempenho em dividendos do VGHF11

A distribuição de rendimentos é um dos atrativos mais fortes dos FIIs. Para entender se o VGHF11 vale a pena sob essa ótica, é fundamental analisar seu histórico e a estabilidade dos dividendos.

Histórico e estabilidade dos rendimentos

A distribuição de rendimentos do Fundo referente a julho de 2025 foi de R$0,09 por cota. Este valor resultou em uma rentabilidade líquida anualizada de 12,1% sobre o valor da cota patrimonial ao final de junho de 2025.

Considerando os últimos 12 meses, o Fundo acumulou uma distribuição de dividendos de R$1,08 por cota, o que equivale a uma rentabilidade líquida de 13,3% ao ano ou IPCA + 7,6% ao ano sobre a cota patrimonial.

Para avaliar a estabilidade, podemos observar a distribuição por cota nos últimos meses:

Distribuição de Rendimentos por Cota (Fev-Jul 2025)

MêsDistribuição/cota
Fev/2025R$0,09
Mar/2025R$0,09
Abr/2025R$0,09
Mai/2025R$0,09
Jun/2025R$0,10
Jul/2025R$0,09

A distribuição manteve-se relativamente estável em R$0,09 por cota nos meses apresentados, com um pico de R$0,10 em junho de 2025. O pagamento dos rendimentos ocorre no 5º dia útil do mês, com a data ex-rendimentos no 1º dia útil e a divulgação no último dia útil do mês anterior.

A taxa de performance do VGHF11 é de 20% sobre o que exceder IPCA + a média do yield anual do IMAB5 no semestre civil anterior, com o valor mínimo de IPCA + 3% ao ano. Para o período, o benchmark estava em IPCA + 7,76% ao ano. A rentabilidade anualizada sobre a cota patrimonial em julho de 2025 (IPCA + 8,98%) superou esse benchmark.

Avaliação do preço de mercado: o VGHF11 vale a pena?

O preço de mercado é o terceiro pilar para decidir se o VGHF11 vale a pena. Ele deve ser sempre comparado com o valor patrimonial da cota para entender se o ativo está sendo negociado com ágio ou deságio.

Cotação e valor patrimonial

A negociação das cotas do VGHF11 começou em 9 de março de 2021, com um preço de abertura de R$10,00. No dia 31 de julho de 2025, o valor da cota fechou em R$7,70.

O valor patrimonial por cota do Fundo em julho de 2025 era de R$8,50. Comparando o preço de fechamento com o valor patrimonial, o VGHF11 estava sendo negociado com um deságio, ou seja, abaixo de seu valor patrimonial.

Dados de Cotação e Valor Patrimonial (Julho 2025)

IndicadorValor
Preço de Fechamento (31/Jul/2025)R$7,70
Valor Patrimonial por Cota (Jul/2025)R$8,50
P/VP (Preço/Valor Patrimonial)Aproximadamente 0,905

Ao analisar o preço de mercado, o investidor deve considerar não apenas o P/VP, mas também a perspectiva de crescimento do fundo, a qualidade dos ativos e a estabilidade dos dividendos para decidir se a cota está em um patamar atrativo.

Considerações adicionais sobre o VGHF11

Além dos três pilares, outras informações sobre a gestão e as taxas do fundo são importantes para uma avaliação completa.

Informações do gestor e administrador

O VGHF11 é gerido pela Valora Gestão de Investimentos e administrado pelo Banco Daycoval S.A., que também atua como escriturador. A auditoria é realizada pela PWC. O Fundo foi iniciado em 26 de fevereiro de 2021 e possui prazo de duração indeterminado. A classificação ANBIMA é FII de Títulos de Valores Mobiliários Gestão Ativa, e a CVM o classifica como FII.

Taxas do fundo

As taxas são um componente que impacta diretamente a rentabilidade do investidor. O VGHF11 possui as seguintes taxas:

  • Taxa de Administração e Gestão: 0,90% ao ano sobre o patrimônio líquido do Fundo, com um valor mínimo mensal de R$10.000.
  • Taxa de Performance: 20% sobre o que exceder IPCA + média do yield anual do IMAB5 no semestre civil anterior, com o valor mínimo de IPCA + 3% ao ano. Há ajustes caso essa média seja menor que 4% ao ano ou entre 4% e 5% ao ano. Essa taxa é paga semestralmente em julho e janeiro.

Conclusão

Avaliar se o VGHF11 vale a pena é uma decisão complexa que depende do perfil e dos objetivos de cada investidor.

Do ponto de vista da segurança, o Fundo apresenta uma carteira significativamente diversificada em tipos de ativos, segmentos e indexadores, o que ajuda a mitigar riscos. No entanto, a variação negativa do patrimônio líquido em julho de 2025 e a persistência de casos de inadimplência em CRIs como Selina e Guaicurus são pontos de atenção que o investidor deve monitorar continuamente. A estabilidade do valor patrimonial por cota é um indicador chave da qualidade do fundo no longo prazo [usuário].

Quanto aos dividendos, o VGHF11 demonstrou uma distribuição relativamente estável de R$0,09 por cota nos últimos meses e uma rentabilidade anualizada atrativa, superando seu benchmark.

Em relação ao preço de mercado, o Fundo fechou julho de 2025 sendo negociado abaixo de seu valor patrimonial, o que pode indicar uma oportunidade para alguns investidores, mas deve ser analisado com cautela em conjunto com os outros pilares.

A decisão final sobre se o VGHF11 vale a pena deve ser precedida por uma análise individual detalhada, considerando a tolerância a risco, os objetivos de rentabilidade e o horizonte de investimento. É crucial acompanhar os relatórios de gestão futuros e as condições de mercado para tomar uma decisão informada.

Aviso Legal: Este artigo tem caráter meramente informativo e educacional, baseado nos dados do relatório de gestão de julho de 2025. As informações contidas aqui não constituem e não devem ser interpretadas como recomendação de investimento, oferta de compra ou venda de quaisquer ativos financeiros. A rentabilidade passada não garante a rentabilidade futura. Investimentos em FIIs envolvem riscos e os cotistas podem ter dificuldades em alienar suas cotas no mercado secundário. Consulte um profissional financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.

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Especialista em fundos imobiliários com atuação independente desde 2018, é fundador do site Investidor de FIIs, um dos principais canais de informação do setor para quem busca entender o mercado com profundidade. Une análise criteriosa com linguagem acessível, sempre prezando pela educação financeira. Com formação em Design Gráfico e experiência em Tecnologia da Informação, também é criador do Literatour, o maior clube de assinatura de livros usados do Brasil.

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